DEFESA POPULAR - UM DIVISOR DE ÁGUAS
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- Publicado em Segunda, 15 Dezembro 2014 20:14
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Nota do Editor: Este editorial retrata um futuro sombrio para o Direito e a Justiça, caso o CNJ não intervenha com medidas enérgicas no sentido de resgatar o respeito de nossa mais importante instituição dos três poderes.

Para quem acompanha as atividades da Defesa Popular, não faz muito tempo que denunciamos as verdadeiras barbáries existentes no município e foro de Barueri - São Paulo. Mais precisamente no loteamento e bairro denominados de Alphaville III.
Neste local de loteamentos urbanos denominados "Residenciais" existe uma verdadeira conspiração e indústria de lavagem de dinheiro que opera em conivência com autoridades que compactuam com os desmandos proporcionados por algumas associações de moradores que se apoderaram dos bairros com ajuda de membros do poder executivo e judiciário e estão promovendo um dos maiores crimes de enriquecimento ilícito jamais visto no setor imobiliário.

Há pouco tempo publicamos uma matéria que se chama (Aplhaville está acima da Lei?) PARTE - I- II e III. O fato ocorrido neste bairro retrata o verdadeiro esquema que se vê em quase todos os Estados brasileiros onde os falsos condomínios usam a Justiça para enriquecer.
No caso especifico em Maio de 2014 determinamos à nossa equipe jurídica para assistir uma família que estava sendo indevida e ilegalmente processada pela associação de moradores local e a casa sendo penhorada mandada à leilão para o pagamento de dívidas inexistentes daquele "falso condomínio".
Imediatamente nosso jurídico tratou de promover as medidas judiciais competentes porém numa atitude indisfarçada de conivência, somente em setembro de 2014 é que o processo foi verificado pelo Juiz daquela comarca e após verificarem que a Defesa Popular entrou na causa, formou-se um verdadeiro esquema onde à olhos vistos o processo de execução passou a ter velocidade jamais vista, numa clara demonstração de parcialidade para que o imóvel fosse arrematado por laranjas da associação.
Após um trabalho sério e dedicado de nosso especialista o Dr. Roberto Mafulde e equipe jurídica conseguiram através do TJSP demonstrar ao Desembargador e Câmara, o verdadeiro esquema que ocorre entre o residencial e a alguns membros da Justiça. Não se trata de acusações levianas ou ilações sem qualquer fundamento, ao contrário as provas estão no processo.
A questão é tão séria que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Corregedoria Geral da Justiça, deveriam imediatamente intervir para apuração de crimes existentes ou mesmo um conluio entre funcionários e os residenciais denominados Alphavilles.
Fato é que o empenho e o preparo de nossos combatentes advogados contratados, resultou numa luta desleal patrocinada por manipulação do processo, porém nossos valorosos profissionais conseguiram anular as decisões do Juiz e libertar a unica moradia da família que foi humilhada e desrespeitada no seu bem mais importante a "Honra".
Inacreditavelmente, o Juiz daquela 5ª Vara Cível, em absoluto desrespeito e cometendo inúmeras faltas éticas que depõem contra a autoridade do TJSP, promoveu um verdadeiro imbróglio nos autos para proteger a associação e prejudicar nossos assistidos.
Verdade é que o ato de deslealdade não só atentou contra a dignidade da Justiça mas contra a hierarquia de seus superiores, em não acatar as ordens do TJSP e pior ainda não cumprindo com o que determinou o Desembargador que anulou o processo de leilão e execução por deslealdade judicial.
Apenas como referência do que aconteceu para que os leitores tomem ciência da gravidade e do absolutismo do poder paralelo existente nestas questões dos "falsos condomínios", ainda por ser o processo público e não estarmos ferindo a ética ou desacatando qualquer tipo de autoridade mas sim reportando fatos, passaremos a demonstrar o Ordem do TJSP que mandou o juiz anular os atos processuais após a entrada do jurídico, e reintegrar o morador na posse. Determinando e proibindo que o arrematante retirasse o dinheiro com emissão imediata das vítimas na posse do imóvel como mandou o Tribunal.
ORDEM DO TRIBUNAL PARA SOBRESTAR A EXECUÇÃO LEILÃO E QUALQUER ATO APÓS A CONCESSÃO LIMINAR OBTIDA POR NOSSO JURÍDICO.

LENDO COM ATENÇÃO PODEREMOS VERIFICAR QUE O TRIBUNAL PROIBIU O LEVANTAMENTO DO LANCE E ARREMATAÇÃO;
Diante da ordem Liminar do TJSP, iniciou-se uma verdadeira guerra de despachos e atos judiciais no sentido de impedir que a ordem superior fosse cumprida. Ao saberem da entrada nos processo do nosso jurídico, o arrematante "com notória ajuda" tomou posse do imóvel com ordem Judicial e força policial, A família vítima foi retirada da casa. Mesmo com a ordem superior para suspender o processo e não permitir que o arrematante retirasse o lance ofertado, o Juiz mandou cumprir a ordem superior e o oficial de justiça desapareceu com o mandado de reintegração dos assistidos.
Assim, de posse da liminar mesmo com o oficial de justiça sumido, a família retornou ao imóvel porém por ora da posse, notou que pessoas estranhas estavam morando no local em apenas um dia, vez que o arrematante forjou um contrato de locação e numa atitude crimoinosa ainda informou ao Juiz e ao Tribunal sobre a locação havida.
Em total desrespeito à Justiça ali permaneceram e o juiz inovando no processo, afirmava que não mandava cumprir a ordem por que os assistidos não pagaram as custas do oficial de justiça. Além de ser um despacho aviltante e cabulo, o que se vê é que estavam dando tempo para tentar reverter a ordem liminar conquistada por nossos especialistas.
Deslealdade passou longe, pois somente em Dezembro ou seja, três meses de enrolação judicial mantendo indevidamente os nossos assistidos fora de sua propriedade, concluíram que a situação temerária criada pela quadrilha poderia acabar mal. Assim mais uma vez o juiz descumprindo a determinação judicial mandou o arrematante retirar os valores depositados, contrariando a ordem superior e somente após isentar os meliantes de responsabilidades, mandou reintegrar as vítima na posse.

NOTE QUE O TRIBUNAL PROIBIU O LEVANTAMENTO DO LANCE PELO ARREMATANTE E VERIFIQUE O DESPACHO LIBERANDO OS VALORES EM DEPOSITO PELO ARREMATANTE
Diante da verdadeira orquestração existente, o imóvel que estava falsamente locado foi depredado pelos meliantes que roubaram até mesmo as tomadas de energia, cortaram arvores, furtaram chuveiros, fogão, etc., etc., Evidente que as responsabilidades por este verdadeiro esquema criminoso ocorrido será investigado vez que a Defesa Popular estará tomando as providências no sentido de requerer aos órgãos superiores a apuração de crimes havidos pelo esquema ORQUESTRADO COM PARTICIPAÇÃO DE AUTORIDADES.
QUEM IRÁ PAGAR OS ESTRAGOS PATROCINADOS PELOS DESMANDOS EXISTENTES?
A questão é séria e gravíssima, porém a nossa instituição de defesa dos direitos do cidadão, atua nestas questões como um divisor de águas, no sentido de proteger o cidadão brasileiro de esquemas e fraudes existentes nas questões que envolvem os Falsos Condomínios e o Poder paralelo.
Parabenizamos nosso jurídico em especial nosso honrado especialista o Dr. Roberto Mafulde que mais um vez trouxe a alegria para mais esta família, como um presente de Natal para quem estava com a sua casa perdida e sendo vitima de uma verdadeira organização que ainda deverá ser investigada pelo CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - COAF - RECEITA FEDERAL E POLÍCIA FEDERAL.
Diante de mais esta vitória contra o poder paralelo, só nos resta encerrar o ano com o sentido de DEVER CUMPRIDO, desejando a todos os nossos assistidos e pessoas de bem, como autoridades de todos os poderes um ótimo Natal e muita energia para que possamos retornar no ano de 2015 com mais força e determinação no sentido de se fazer a verdadeira Justiça.

Defesa Popular: - Em Luta contra os falsos condomínios
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